Lagoa da Tapera em Passo de Torres está limpa para receber turistas

A Lagoa da Tapera, um dos cartões postais de Passo de Torres, está de cara nova. Depois de alguns meses de limpeza e recuperação ambiental, o local – muito apreciado por turistas na alta temporada – está em perfeitas condições para banho. A lagoa estava com vegetação excessiva, que cobria completamente a água. Houve vários protocolos ambientais para o processo de limpeza, feito pela prefeitura do Passo de Torres, por meio de parceria público-privada com empresários da região.

Essa era uma demanda antiga da população e que exigiu uma série de cuidados ambientais, sendo necessário, inclusive, um projeto e licença ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Planejamento para o processo poder começar. Segundo o secretário da pasta, Roger Maciel, a preocupação com a fauna e com a flora locais foram prioridade nessa recuperação da Lagoa da Tapera. “Por trás desse trabalho que fizemos, há muitos protocolos e cuidados com os aspectos ambientais que devem ser levados em conta. Asseguramos para que a lagoa ficasse limpa preservando seu aspecto natural e a sua função ecológica”, explica o secretário.

Uma das vegetações que cobria a água era a salvinia. Essa planta aquática se reproduz rapidamente e pode causar diversos problemas, como a redução do oxigênio na água, o aumento de pragas e doenças, e a perda da biodiversidade. A prefeitura chegou a fazer uma contenção com telas para impedir que se espalhasse, mantendo a lagoa limpa por mais tempo, mas a estrutura não deu conta de conter o excesso de vegetação.

O prefeito Valmir Rodrigues, acompanhou a limpeza pessoalmente e comentou que a ação foi fruto do esforço do executivo, juntamente com o comprometimento dos moradores do Passo de Torres. “Os empresários da região se empenharam para trazer de volta a beleza deste lugar, que é um patrimônio da nossa cidade que precisa ser preservado e valorizado”, afirmou.

O material retirado foi espalhado na margem do lado norte da lagoa para o preparo do solo, onde será executado um Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD). Assim, casuarinas existentes no local serão substituídas por vegetação nativa.